A forma de produzir conteúdo está mudando. Esse fato não é novidade para quase ninguém. Desde os tempos primitivos, novos meios de comunicação surgem alterando a forma de produção.
Ainda com o surgimento da prensa de Gutemberg, o início da fotografia e os primeiros jornais, os modos de se comunicar e produzir eram diferentes. Mas o que é importante perceber é que em todos os períodos da humanidade, as pessoas se comunicavam – seja por meio da fala, gestos ou ilustrações.
Já com a criação de aparelhos televisivos, na década de 20, e no Brasil quase nos anos 50, as produções de conteúdo passaram por uma das maiores mudanças da área da comunicação. Um novo tempo começou e esse tempo era marcado pelos meios de comunicação de massa.
Já na década de 90, algo veio pra mudar. A internet iniciou uma nova forma de produzir conteúdo e aprimorar os meios de comunicação. As pessoas começaram a produzir e consumir conteúdos diversos em uma só rede. O que nós vamos atribuir à essa atual mudança é a maneira como as pessoas desejam esses novos conteúdos.
Com essa mudança, as pessoas acabaram migrando dos modelos de comunicação de massa para a interação na web. Segundo Bruno Rodrigues, especialista em gestão de conteúdo digital, os veículos tradicionais vão acabar mudando o meio de produção que é usado há décadas.
“O consumo de material noticioso não é mais rentável a ponto dos grandes grupos de comunicação conseguirem sustentar o modelo tradicional de ‘grande-empresa-voltada-para-a-produção-de-conteúdo’ – leia-se grandes espaço físicos, centenas de empregados, incontáveis equipamentos. Isso não diz respeito apenas à mídia tradicional, portais que não se reinventarem também estão rumo à extinção.”, acrescenta.
Apesar da web estar tomando alguns espaços que, antes, a mídia tradicional era a maior referência, segundo Bruno, ainda há grandes “marcas” que pautam conteúdo para a internet. Um exemplo é o programa Masterchef, veiculado pela Band, que movimenta hashtags e discussões pelo Twitter, Facebook e diversas redes sociais.
Bruno atribui como maior equívoco das mídias tradicionais resistir ao que o público deseja. “Ter como objetivo a criação de projetos, por exemplo, que pretendem ‘levar cultura aos públicos’ em um cenário como o do YouTube, é um tiro no pé.” Bruno ainda menciona a arrogância de algumas mídias em acreditar que as pessoas só consomem lixo na web.
Segundo o especialista, produzir vídeos para os meios digitais, hoje, não demanda apenas saber o que o público gosta mas também admirar suas escolhas. Como os chamados “digital influencer”, que são pessoas que fazem conteúdos para a internet. Geralmente, eles criam um blog ou canal do youtube e produzem conteúdos que têm milhões de acessos.
Assim como, no decorrer da história, as mídias foram se adaptando aos gostos do público, atualmente também acontece assim. A internet é acessada por milhares de pessoas do planeta a todo momento, e a TV ainda é o maior meio de comunicação visto pelos brasileiros, segundo a Pesquisa Brasileira de Mídia de 2016.
O que podemos ver com isso, é uma confluência de desejos. Há pessoas que acessam a internet diariamente e não assistem televisão com a mesma frequência. E também há uma situação contrária. Bruno diz que em 2017 já não existe mais barreiras que separam as mídias. A preocupação é com o desejo do consumidor e a qualidade do conteúdo. Por esse motivo, as tradicionais mídias estão investindo em novas produções de conteúdo e servindo o consumidor de uma maneira diferente.
O processo de convergência e transmídia acontece não só nos aparelhos mas também na cabeça das pessoas. A sociedade pós moderna deseja esse tipo de conteúdo, que converge e possui espaço para várias mídias. A Globo, por exemplo, uma das maiores emissoras televisivas do país, têm investido em conteúdos digitais para agradar um grande público e acompanhar os desejos de consumo. Com toda essa história da comunicação que se inicia desde os primórdios da humanidade, nos garante que, futuramente, novas tecnologias inimagináveis surjam.
Deixe sua opinião sobre o post e vamos interagir sobre esse assunto super interessante que é a comunicação e as formas de produzir conteúdo.
Até a próxima!
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O monitoramento da marca não está vinculada somente aos meios digitais, e sim a uma estratégia ampla de acompanhamento do posicionamento e da percepção que uma marca (empresa, nome, serviço, produto) tem perante o seu público ou na mente das