Convergência e Transmídia

Convergência ou transmídia?

Convergência e Transmídia
O termo transmídia foi usado pelo americano Henry Jenkins há alguns anos. Ao longo desse tempo, diversos autores discutiram sobre o tema e chegaram a novas sugestões de como a ideia de convergência e transmídia poderia ser exemplificada.
Para escrever esse texto, foram lidos alguns artigos e vários autores que sobrepunham suas ideias, então escolhi alguns aspectos para serem expostos.
Segundo o conceito de Jenkins, o termo transmídia é usar plataformas independentes para contar uma história e, no final, o leitor/ espectador, terá a opção de ter o conteúdo completo sobre aquela história usando diversas plataformas que se completam mas que não se dependem. Jenkins propõe que cada narrativa faça sentido isoladamente e que ofereçam novas informações em outros tipos de plataformas. Após difundir esse primeiro conceito em seu livro “Cultura da Convergência”, Jenkins define a narrativa transmídia como uma nova forma de narrar.
Outro autor, Carlos Alberto Scolari, comunicólogo e pesquisador sobre os estudos de mídias, propõe que a narrativa transmídia seja composta por diversas plataformas, não abrangendo só a linguagem verbal mas que atenda também às mídias, como rádio, TV e web.
Esse começo foi só uma introdução para clarear a ideia de quem ainda não tinha lido nada sobre o assunto. O tema é muito discutido por profissionais de diversas áreas no mundo todo e é motivo de vários seminários para debates e discussões.
A transmídia existe desde antes da massificação da Internet. Vou explicar como: o escritor escreve um livro, um roteirista transforma essa essa história num filme, após a criação do filme, um designer faz um game que remeteu-se à história desse filme. As pessoas podem jogar o game sem ter visto o filme ou lido o livro que isso não faz diferença nenhuma, e vice- versa. Uma marca teve interesse pelo sucesso do game e criou uma linha de camisas sobre os personagens, quem quisesse poderia comprar essas camisas, sem necessariamente ter lido o livro, jogado o game ou apreciado o filme.
Deu pra entender?
Esse é o conceito de transmídia, várias plataformas apresentando narrativas distintas que, juntas, têm o conteúdo completo. Muitas pessoas, após terem lido o exemplo,  devem ter pensando no quanto já usaram plataformas de narrativas transmídias sem saber. Um exemplo de narrativa transmídia, dentre muitos, é a história do Harry Potter, que após o livro foram criadas outras narrativas que envolviam os personagens, como o filme e o parque.

Mas onde entra a convergência nessa história?
O estudo sobre convergência deu origem à discussão sobre transmídia. Por mais que ela já pudesse existir antes da internet, foi a convergência de mídias que trouxe esse conceito que, hoje em dia, é discutido e muito usado por empresas de filmes, livros, games etc.
Convergência midiática, segundo Henry Jenkins em seu livro “Cultura da Convergência”, é o  “fluxo de conteúdos por múltiplas plataformas de mídia, à cooperação entre múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento migratório dos públicos dos meios de comunicação”.
A convergência de mídias, é apenas um dispositivo em que você faz diversas atividades, acessa vários sites em um local só? Para alguns autores, até pode ser, mas para Henry Jenkins, a convergência vai além do único dispositivo multifuncional. O expert da comunicação menciona o fato da cultura ter mudado ao longo dos anos e, além dos aparelhos serem convergentes, o cérebro das pessoas também precisa ter esse “poder” de convergir.
A era da internet permitiu que essa convergência de mídias fosse feita a todo momento em diversas partes do mundo. Possibilitou as pessoas  para que pudessem se comunicar em diversas mídias por um único aparelho no mesmo momento. Para isso, foi preciso que as pessoas se adaptassem a esse novo modelo e começassem a usar essa nova descoberta.
Antes, com a TV e o jornal impresso, as pessoas recebiam a notícia em casa e não podiam responder sobre o que achavam daquilo. Na verdade, até podiam, mas isso demoraria muito tempo e, muitas vezes, não haveria retorno. Atualmente, a web concedeu aos navegantes uma resposta rápida e interativa com outros usuários e diversas mídias num mesmo momento.

Transmídia e Convergência sendo usadas para valorização da sua marca
O conceito de transmídia e convergência pode ser usado no marketing para espalhar a ideia de uma marca através de narrativas que, independentemente, se completam.
A intenção de usar a narrativa transmídia para exposição e atração das pessoas à sua marca, é que uma plataforma pode interessar o seu cliente e dar outras opções para que ele navegue em outras narrativas distintas e tenha um conteúdo mais completo sobre os seus valores.
É importante ressaltar que a história a ser narrada, traga um interesse ao consumidor, de forma que cada narrativa contribua de uma maneira diferente para a construção da história. Quando eu falo história, não precisa ser literalmente uma história como nos livros e filmes, mas na trajetória que as narrativas vão se completar.
Por exemplo, uma empresa pode promover mais de uma campanha em plataformas distintas, sendo que uma pessoa pode participar e se interessar por todas as campanhas ou só por uma. Se a pessoa se interessar pelos conteúdos de todas as campanhas, ela vai ter mais informações sobre a sua marca e se ela se interessar só por uma campanha ela não fica deficiente de informações sobre o produto que está sendo ofertado.
Espero ter ajudado na compreensão desses dois termos que são tão difundidos mas muitas pessoas ainda não sabem sobre. Se você gostou do conteúdo, nos deixe comentários aqui ou em nossas redes sociais dando mais dicas de posts!
E se o texto despertou em você a curiosidade sobre esse assunto e te deixou curioso para saber sobre o livro Cultura da Convergência de Henry Jenkins, é só clicar no link e saber mais sobre ele no site da Amazon!

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