Buscadores – Mercado e Tendências

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Buscadores são ferramentas imprescindíveis hoje em dia, e já fazem parte do processo de decisão da maioria das pessoas com acesso à Internet. Eles existem desde meados da década de 1990, e vieram como uma alternativa mais inteligente aos diretórios. A ideia básica, hoje óbvia, foi revolucionária: ao invés de pesquisar termos em milhões de entradas cadastradas por humanos no diretório, o buscador iria ele próprio indexar as páginas da Web e buscar termos nelas. Foi um desafio técnico impressionante, e embora não tenha sido o primeiro, o Google saiu na frente, e se mantêm na vanguarda mesmo hoje, depois de 20 anos mudando o mundo.
Existem centenas de buscadores ativos hoje em dia, mas alguns poucos dominam o mercado. Isso acontece de duas formas: primeiro, por afinidade, isto é, as pessoas tendem simplesmente a gostar de um buscador (sua aparência, usabilidade, e principalmente qualidade dos resultados), e não de outro. Segundo, por indução, isto é, o fato de que determinado buscador é a primeira opção oferecida à pessoa. Essa prática é antiga, e ficou famosa na “Guerra dos Navegadores” no século passado, quando o Internet Explorer conquistou sua hegemonia simplesmente por ser o padrão no Windows.
De vez em quando, ouve-se notícias que mostram o nível de interesse em ser o “padrão” em alguma coisa. Por exemplo, o Google fechou um acordo com a Apple de US$ 1 bilhão para continuar sendo o buscador padrão em seus produtos (Safari, iPhone e iPads, principalmente). E podemos ver também o grande esforço da Microsoft para estabelecer o Bing como ferramenta de busca integrada em seus sistemas Windows 10 e Windows Mobile. Você acaba usando sem às vezes perceber, e isso vai minando o poder do Google aos poucos (o que é bom, na verdade).
Mas eu quero falar mesmo é sobre a afinidade das pessoas com o buscador, e como ela molda a evolução e estratégias dos buscadores, definindo o sucesso de uns e o fim de outros. Mas, antes, vamos ver alguns números e nomes, e criar uma noção do que é o mercado de buscadores.

O Mercado de Buscadores

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Participação e representatividade de dos maiores buscadores no mercado, em Janeiro de 2016

 
Olhando primeiro o mundo inteiro, vemos que a hegemonia do Google já começa a dar sinais de abatimento. Hoje ele ainda é o maior, porém não é mais absoluto, e ocupa 68% do mercado. Em seguida temos Bing (16%), Baidu (8%), Yahoo (7%) e os outros. A explicação dos 3 primeiros é simples: o Google é o tradicional (sim, já virou “tradicional”), o Bing é imposto pelo contexto (90% do mundo usa Windows, e a Microsoft tenta impor a todos eles o Bing), e o terceiro é a força da China e sua incrível massa de milhões de usuários (o Baidu é o maior de lá, e segue as regras do Governo Imperial).
No Brasil, o resultado é parecido, porém com uma representatividade maior do Google, na casa dos 90%.
Agora, talvez mais importante do que a representatividade (ou “market share”), é o que cada buscador faz com seus usuários. O Google diz procurar sempre a melhor resposta, o que é subjetivo, mas traz o resultado quase sempre associado à anuncios. A mesma coisa podemos dizer sobre o Bing e Yahoo, que porém usam critérios um pouco diferentes (ou seja, retornam respostas diferentes, mas no mesmo formato, e com anúncios).

Buscadores Verticalizados

Uma tendência que fica clara com as recentes mudanças nos resultados apresentados pelo Google, é que dependendo do tipo de resposta que você quer, o buscador pode não ser o melhor lugar para perguntar. Claro, o Google tenda eliminar essa questão, ao tentar (com bastante sucesso) ser “o lugar” para se perguntar as coisas, mas nem sempre é o caso.
Se você quer saber onde fica e como chegar a um lugar, o Google te responde, mas uma busca num mapa te responde possivelmente muito melhor, seja no Google Maps ou qualquer concorrente dele. Se quiser encontrar uma pessoa é mais provável que as redes sociais lhe ofereçam resultados melhores (particularmente Facebook e LinkedIn).

Tendências para 2016

Prever o futuro é sempre algo complicado e muito falho. Mas estudos de especialistas dão alguns sinais favoráveis a algumas tendências, a saber:

  • Vídeos continuam sua escalada de valor, e se tornarão ainda mais relevantes como resultados;
  • A responsividade continua ganhando força, e resultados adaptados a dispositivos móveis serão cada vez mais relevantes;
  • Formatos alternativos de busca podem ganhar relevância, como assistentes pessoais (Google Now, Siri, etc) e ainda buscas por voz;
  • O conteúdo autoral ganhará força em relação ao conteúdo editorial, quer dizer, fontes de notícias tradicionais (jornais, portais, etc) perderão força e as informações serão divulgadas cada vez mais por pessoas independentes, em blogs ou redes sociais;
  • A localização ficará ainda mais forte, ou seja, cada vez mais os resultados serão dominados por opções mais próximas à localização geográfico de onde a busca foi feita;
  • A questão da privacidade continuará ganhando força, e mudanças significativas podem ocorrer devido a pressão que a privacidade pode causar.

Como fica a Otimização de Sites nisso?

As diretrizes básicas do SEO não mudam assim tão significativamente. Mas para toda novidade que aparece, costuma aparecer também alguma técnica ou diretriz para explorá-la corretamente. Considero que 2 fatores que já vem ganhando peso, e continuarão ganhando: mobile e localidade. Ajustar suas estratégias de SEO para considerar estes dois fatores é crucial.

  1. Verifique a responsividade do seu site e garanta que ele ofereça a melhor experiência para quem o acessar pelo celular e tablets. Verifique a velocidade do carregamento do seu site, use corretamente os vários caches disponíveis, e faça a compressão correta de imagens e outros recursos estáticos. Utilize ferramentas como o Google PageSpeed Insights para verificar os resultados.
  2. Verifique sua capacidade de atender seu público nas redondezas do seu endereço. Os buscadores pressupõem que você atua melhor perto da sua sede, e por isso te favorecem ali, e te desfavorecem fora. Se seu alcance é nacional (de fato, e não porque você “acha” que é), atue sem um endereço atribuído. Se tem várias lojas, otimize para as várias praças.

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